Gente! Olha eu aqui para falar de coisa boa: PROMOÇÃO!
Violetas ao Vento estará por apenas 1,99 até dia 21 de agosto!
Gostou? Corre lá e garanta o seu <3
É só clicar na imagem e pronto rs
Jéssica Anitelli
18 agosto 2017
23 julho 2017
Trilogia País
Olá, pessoal.
Quem me acompanha nas redes sociais sabe que nos últimos dias tenho me dedicado à Trilogia País. Para quem não me acompanha, vamos às novidades!
País Imerso continua de graça na Amazon, mas atenção, hoje, dia 23 de julho, é o último dia. Se você ainda não baixou o seu, corre lá que ainda dá tempo. É só clicar AQUI
E a segunda coisa é que a capa de País Corrompido, segundo livro da trilogia, ficou pronta, assim como a sinopse. O lançamento do e-book será amanhã na Amazon, dia 24 de julho.
Quem me acompanha nas redes sociais sabe que nos últimos dias tenho me dedicado à Trilogia País. Para quem não me acompanha, vamos às novidades!
País Imerso continua de graça na Amazon, mas atenção, hoje, dia 23 de julho, é o último dia. Se você ainda não baixou o seu, corre lá que ainda dá tempo. É só clicar AQUI
E a segunda coisa é que a capa de País Corrompido, segundo livro da trilogia, ficou pronta, assim como a sinopse. O lançamento do e-book será amanhã na Amazon, dia 24 de julho.
Sinopse:
Depois de ter sua vida mudada completamente, Aline e seus amigos se veem em um caminho sem volta. O exército está atrás deles e a única alternativa é se juntar aos rebeldes. Situações colocarão seu treinamento em prova, terá que sobreviver e seguir com o plano que lhe foi confiado.
Contudo, nem todo o seu treinamento militar e suas aulas lhe preparariam para enfrentar a verdade, enxergar a face oculta do governo. Descobrirá coisas que nunca imaginou, terá de lidar com situações nem um pouco corriqueiras, precisará se abrir, lidar com seus sentimentos, para conhecer a si mesma e assim seguir em frente.
O segundo livro da trilogia vem para tirá-lo do eixo, mostrar até aonde um governo pode ir para sustentar um sistema político.
05 julho 2017
Semana do Livro Nacional SJC
Olá, pessoal.
Quem acompanha o cenário nacional sabe que em julho fazemos a Semana do Livro Nacional. Para quem não sabe, essa semana consiste em vários eventos literários que acontecem em diversas cidades do país.
Como não poderia deixar essa data passar, a querida Ana Paula, do blog Livros de Elite, é a responsável pela edição em São José dos Campos, em parceria com a Livrarias Curitiba.
O bate-papo acontecerá dia 23 de julho a partir das 15h.
Então se você é de São José dos Campos ou região, não perca esse maravilhoso evento. Participarei na presença de incríveis autores. Fiquei sabendo que terá sorteio também hehe
Confirme sua presença no evento criado no Facebook e fique por dentro do que vai rolar clicando AQUI
Beijos e vejo vocês lá ^^
30 junho 2017
O que vejo por aí... #4
O novo de novo
A vida move a vida.
Quando ela chega, pessoas se movem para vê-la. Quando ela se vai, pessoas se movem para o último adeus.
Amigos numa época continuam amigos depois de anos, mas só a vida faz com que se vejam novamente.
A primeira vida veio ainda na faculdade. Primeiro ano, primeiro rolo, primeiro namoro, primeira vez sem proteção.
Jovens vendo de perto a criação, a reprodução.
Medo, angústia. Um mundo de sonhos deixados de lá por enquanto. A prioridade é a nova vida.
Vidas vêm e vão nesse meio tempo. Avós se vão, pais, mães. Sobrinhos chegam, primos de primeiro, segundo, terceiro grau...
Amizades são modificadas. As pessoas se movem, mudam, não olham mais para trás ou olham demais para trás.
Um, dois anos.
Os amigos ainda estão juntos. Um ou outro diferente, um término ou outro surgiu. Pessoas novas, outras nem tanto.
Risadas, desentendimentos, estudos, trabalhos, mudanças.
Alguns voltam de onde vieram, outros vão para onde nunca foram.
Mais um, dois, três anos.
A vida muda, prioridades.
Outra vida a caminho. Alegria, preocupação, preparação.
No meio do caminho... opa! Mais uma vida.
A necessidade de reencontro surge. Faz anos que não se veem. Houve mudanças demais. Não sabem se ainda se conhecem.
Almoço marcado, tudo preparado.
O espanto. A primeira vida já tem 7 anos! Passou tudo isso mesmo?
“Prazer, meu nome é Pedro”, diz o menino.
Sorrisos. Ele não os conhece, mas eles, ahh... eles sim o conhecem.
23 junho 2017
O que vejo por aí... #3
Como era, como é
— É minha neta. Ela fica aqui quando vem de São Paulo. Não tem mais a mãe, tadinha. Vem com o marido e o menino. Viu só como ele fica naquele negócio ali? Fica assistindo desenho, jogando. Já falei pra ela que criança tem que brincar na rua, se sujar de terra, andar descalço. Fica enfiado dentro de apartamento, vai ficar doente.
— Vai ficar que nem essas crianças pálidas, doentes.
— Pois é. O menino nem conversa, fica grudado naquele... tabret?
— E suas outras filhas?
— A Meire mudou agora pra um apartamento. Mas é muito pequeno, pra mim não dá. Não tem quintal, não dá pra criar os bichos nem conversar com os outros na rua. Muito apertado. Isso não é vida não. Parece uma caixinha de fósforo.
— É, não dá mesmo.
— A Neiva tá morando em Campinas, numa casa num condomínio. É grande lá, parece uma floresta numas partes. Mas também não dá pra conhecer ninguém. As pessoas chegam dentro do carro, saem dentro do carro. Não, isso não é vida. Pra mim não dá, não. Mas e seu irmão, tá trabalhando?
— Não, aposentou. Só que tá ficando meio louco, tá sem coisa pra fazer em casa.
— É, trabalhar é bom. Sinto falta de trabalhar, de ver gente. Mas é ruim ficar dentro de cada, né? Ainda mais pra homem. Mulher ainda tem o que fazer dentro de casa, homem não, não é?
— É mesmo. Bão era quando a gente morava no sítio. Trabalhava na roça, morava por lá mesmo. Não tinha perigo. E ainda tinha com quem conversar.
— Sim, hoje em dia, ninguém conhece ninguém. Bão mesmo era naquela época, não é?
— É sim.
02 junho 2017
O que vejo por aí... #2
Para os lados de lá
Horário combinado, um local desconhecido mesmo sendo na mesma cidade, uma região que nem o GPS acerta. É mesmo longe.
Começo de tarde, céu nublado, sol indo e vindo. Tá friozinho. Blusa de frio, bebê acomodado no banco traseiro e um sutil medinho por dirigir em uma região desconhecida.
A cidade parece a mesma de sempre: muito movimento de carros pelas avenidas, pessoas andando para lá e para cá, descendo ou subindo dos ônibus; no meio dos bairros, ruas vazias, moradores dentro de suas casas de altos muros, portões fechados e cercas elétricas. Claro que nem todos têm essa condição. Naqueles mais pobres, apenas um portão de grade e a torcida para que o ladrão entenda, afinal, não havia muita coisa por ali. Difícil mesmo era contar com essa colaboração, mas era a única saída, já que o policiamento era inexistente, até mesmo após uma chamada.
O caminho conhecido foi percorrido rapidamente com o rádio ligado. Ao adentrar ruas novas, a música foi desligada para que toda a atenção permanecesse no desconhecido.
O GPS não era o de costume, já que não acharia o local de forma tradicional. E a cada vez que a voz feminina dizia “siga por mais 3 quilômetros”, a indignação começava a aflorar. “Por que tão longe assim? Onde fica esse lugar?”.
As avenidas ganhavam mais verde, um asfalto melhor, até o limite de velocidade era diferente de avenidas semelhantes que já conhecia. Ali, poderia andar mais rápido. De um lado, altos muros, árvores frondosas; do outro, comércios de fachada requintada, escolas particulares... ops, escolas não, colégios. Estes não se pareciam com aqueles que estava acostumada, não tinham um formato retangular, grades nas janelas e muito menos cores escuras, eram sempre claros, branco, amarelo e, no máximo, azul-claro; o nome da instituição vinha grande, chamativo. Nomes bonitos, grego talvez? Não eram nem de longe nomes compridos de pessoas que não conhecia, alguns até em homenagem a torturadores.
Manteve-se do lado direito da avenida, pois, mesmo na velocidade máxima, era ultrapassada pela direita por carros enormes, chiques, bonitos. Percebeu não uma, mas várias vezes que os pontos de ônibus eram quase inexistentes. E quando via um era sempre as mesmas pessoas que encontrava: mulheres vestidas de forma simples, com seus cinquenta anos, cabelos presos e aspecto cansado.
A quantidade de casas foi diminuindo, dando espaço para cada vez mais muros que tomavam quarteirões enormes. Mais e mais portarias de condomínios fechados. Seguranças a postos.
Mais avenidas largas, rotatórias bem cuidadas, até as placas de trânsito pareciam novas.
Chegou ao condomínio indicado pelo localizador. A primeira coisa que viu foram as enormes letras reluzentes. Engoliu em seco e ali parou o carro. Olhou ao redor, vendo apenas a guarita de vidros escuros e a cancela. Não sabia o que fazer, nunca passou por aquilo antes.
E o porteiro apareceu, explicou como as coisas funcionavam. Teve que conversar com uma câmera, fazer um cadastro, deixar fotografarem sua carteira de motorista para, assim, finalmente ser autorizada a entrar.
Seus olhos não sabiam onde se fixar. As casas eram enormes, havia terrenos vazios que as separavam, um asfalto mais liso que pista de patinação e cones de trânsito para controlar a velocidade. Sentiu-se na autoescola.
No endereço indicado, estacionou o carro. Desceu, olhou em volta e sentiu calor. Ali o céu não estava nublado, e sim aberto como num dia de verão. Pegou o bebê, trancou o carro e deu passos hesitantes. Não havia portão, não sabia como agir.
A porta de entrada era grande, bonita, larga e estava aberta. Por sorte, a proprietária estava ali, o que não causou outro momento de dúvida. Os passos para dentro da residência foram cautelosos, como se não devesse estar ali. A cozinha era enorme, igual de filmes. Talvez do tamanho do seu apartamento de 62 m².
Tanto o sorriso da proprietária quanto da empregada acalmaram-no um pouco, afastando o desconforto.
O cenário para as fotos estava pronto, e o bebê foi ali posto e fotografado. Tudo foi muito rápido, não durou nem meia hora. Após a despedida, retornou ao seu carro popular, e o sentimento de não pertencimento ao local veio com tudo. O trajeto dessa vez pareceu ser percorrido mais rápido e, mesmo não querendo, respirou aliviada ao entrar em ruas conhecidas.
Olhou pelo retrovisor com uma mistura de sentimentos lhe dominando. Sabia exatamente o porquê de nunca ter ido àquele lugar. Não era só a distância, tudo aquilo não lhe pertencia. Não fazia parte daquele mundo.
26 maio 2017
O que vejo por aí... #1
A expectativa do novo
Uma cidade
com mais de 400 anos, ruas antigas, assim como construções, mas também ruas
novas, largas avenidas. Um bebê de colo que dorme com o rosto encostado ao
peito da mãe, preso a ela por um tecido que, em um primeiro momento, dá a
impressão de desconforto para aqueles que olham de fora, porém é o melhor lugar
do mundo para o mais novo habitante da cidade; um senhor com seus 60 anos,
olhos preocupados, observando o arredor. Recorda-se de quando não havia nada
ali, apenas mato. E agora, de repente, há uma avenida, ônibus o tempo todo, um
supermercado, novos empreendimentos, apartamentos... novas vidas habitam aquela
região, sonhos, esperança. A renovação toma conta, o início da vida para
muitos.
Olhos
ansiosos miram o horizonte. Mesmo o tempo estando frio, o sol reina sem
obstáculos, num céu azul de final de tarde. A grama sob os pés não está alta,
assim como tudo ali, ela também é nova, cresce tímida, aos poucos, como se
fosse conhecendo o terreno, vendo se ali realmente é um bom lugar para ficar.
Afinal, há tanto asfalto hoje em dia, é difícil ter espaço para seus iguais.
Minutos de
espera. Pessoas por ali passam, jovens em sua maioria. Um adolescente com blusa
de frio e mochila nas costas. São luvas sem dedos em suas mãos? Deve ser uma
nova moda ou seu estilo, nunca se sabe. Dessa vez, passa uma jovem,
provavelmente da mesma idade do outro. Também traz sua mochila. Vem mais
sorridente, bem feliz pode-se dizer. Os cabelos longos, castanhos e lisos
balançam conforme o seu andar.
Carros
passam pela portaria. O portão ora abre, ora fecha. Os que passam a pé sorriem
para as pessoas ali esperando. “Que bebezinho bonitinho”, dizem com os olhos
sem dizer com as palavras.
A espera
termina com a chegada daquela que esperam. “Prontos para conhecer?”. Seguem a
mulher, que os leva para o novo imóvel, novo tanto em tempo quanto para o casal
que ali está. Ansiosos, trocam olhares e finos sorrisos. O senhor vai à frente,
mais preocupado com as coisas práticas: vizinhos, estrutura, espaço... O jovem
casal apenas tenta não se deslumbrar, criar expectativas. “Pé no chão,
lembra?”.
Entrada,
elevador, qual o andar? Oitavo. Já gostamos.
Entram. A
luz vinda da porta de vidro, que separa a sala da sacada, já ilumina o
ambiente. Cozinha, quartos, banheiro, sala, tudo ótimo, tudo novo. E o sol...
ele está ali o tempo todo, em todos os lugares.
Não criar
expectativa... “Gostou?”, há sim expectativa no olhar. O que será feito se um
gostar e o outro não? “Gostei”, e um sorriso sincero.
Os cômodos
vazios vão ganhando cor e vida na imaginação. Móveis que talvez nem existam
dessa forma tomam o ambiente. Ficará lindo. Passos pelo local. Sim, é pequeno,
mas é o que podem pagar.
Novamente a
luz entrando pela sacada. A parte que ela mais gosta. Talvez o bebê também
goste, mas não se sabe, pois continua a dormir profundamente, como se nada
estivesse acontecendo. A vista dali é muito boa. Outros prédios, ruas,
avenidas. “Não há o perigo de construírem nada na frente”. Não há mesmo.
O latido
vem acompanhado de música enquanto esperam o elevador. Alguém tem um cachorro.
Um sorriso de cumplicidade. Playground,
piscina, quadra e um beijo materno na cabecinha do bebê. “Você vai gostar
daqui”. O tempo firme, o vento fresco, tudo corrobora para que seja um sim.
O caminho de
volta até a portaria, mais uma olhada aqui e ali. Um “entrarei em contato”, uma
possível dívida para a vida toda. O bebê já será adulto quando terminarem de
pagar.
E mais um
sorriso. “Gostou?”, “Gostei”.
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